26 de nov. de 2010

Atividades Práticas de Docência I


CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CURSO DE LETRAS A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:ATIVIDADES PRÁTICAS DE DOCÊNCIA I


PLANEJAMENTO DAS UNIDADES I E II


PROFESSOR FORMADOR:

JOSÉ DENIS DE OLIVEIRA BEZERRA


OBJETIVOS:

Conhecer o processo de desenvolvimento da linguagem;
Compreender as diferentes concepções da linguagem;
Reconhecer os diferentes tipos de ensino relacionando-os às noções de
linguagem;
Compreender os conceitos de competências e habilidades;
Conhecer os objetivos da língua materna.

AÇÕES

1. Apresentação e discussão sobre o conceito da disciplina

2. Tópicos a serem trabalhados
O processo de desenvolvimento da linguagem
Linguagem e língua: concepções
Desempenho e competência
Tipos e objetivos do ensino da língua portuguesa
Roteiro de entrevista-observação
Estrutura do relatório


3. Atividades presenciais

Unidade I (ATIVIDADE 01, p. 16)
Unidade II (ATIVIDADE 02)

4. Atividade a distância

Entrevista com dois professores de turmas por você escolhidas e a
observação do desempenho dos mesmos ao desenvolverem o ensino de
língua portuguesa. (10,0pts)
Entreviste um (1) professor, em cada unidade escolar escolhida sobre o
fazer pedagógico deles em relação ao ensino de literatura e leitura. Para
tal, construa um roteiro para a entrevista. As ações como na primeira
atividade a distância, deverão ser realizadas em duas unidades escolares,
uma pertencente à rede pública e outra, à rede privada de ensino e, seus
resultados deverão constar em um relatório a ser enviado, no prazo
determinado, para os professores formadores/tutores a distância para a
devida avaliação.(10,0 pts)


5. Avaliação

Elaboração de relatórios.


6. Prazo para postagem das atividades à distância
1ª avaliação – até o dia 03-12
2ª avaliação – até dia 17-12

8 de nov. de 2010

A Raposa e as Uvas


Uma raposa entrou faminta num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras,cujos cachos se penduravam, muito alto,em cima de sua cabeça. A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:

_ Estão verdes!


MORAL: Assim também, algumas pessoas, não conseguindo realizar seus negócios por incapacidade, acusam as circunstâncias.

(Esopo)


Outra versão da Fábula A Raposa e as Uvas

De repente a raposa, esfomeada e gulosa, fome de quatro dias e gula de todos os tempos, saiu do areal do deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral que descia por um precipício a perder de vista. Olhou e viu, além de tudo, à altura de um salto, cachos de uvas maravilhosos, uvas grandes, tentadoras. Armou o salto, retesou o corpo, saltou, o focinho passou a um palmo das uvas. Caiu, tentou de novo, não conseguiu. Descansou, encolheu mais o corpo, deu tudo que tinha, não conseguiu nem roçar as uvas gordas e redondas. Desistiu, dizendo entre dentes, com raiva: "Ah, também, não tem importância. Estão muito verdes." E foi descendo, com cuidado, quando viu à sua frente uma pedra enorme. Com esforço empurrou a pedra até o local em que estavam os cachos de uva, trepou na pedra, perigosamente, pois o terreno era irregular e havia o risco de despencar, esticou a pata e. . . Conseguiu ! Com avidez colocou na boca quase o cacho inteiro. E cuspiu. Realmente as uvas estavam muito verdes!

MORAL: A FRUSTRAÇÃO É UMA FORMA DE JULGAMENTO TÃO BOA COMO QUALQUER OUTRA

(Millôr Fernandes)

1 de nov. de 2010

Fábula da convivência

Há milhões de anos, durante uma era glacial, quando parte de nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais, não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições.
Foi, então, que uma grande quantidade de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...
Mas essa não foi a melhor solução! Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos e dores uns nos outros.
Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar o silêncio!
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor!
É fácil conviver com pessoas, difícil é formar uma equipe!

(Autor desconhecido)