Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciência Social e Educação
Profª: Heloisa Luna
JOÃO era casado com MARIA e se amavam.
Depois de certo tempo, João começou a chegar cada vez mais tarde em sua casa. MARIA se sentiu muito abandonada e procurou PAULO, que morava do outro lado da ponte. Acabaram amantes e MARIA voltava para casa sempre antes do marido chegar.
Um dia, quando voltava, encontrou um BANDIDO atacando as pessoas que passavam na ponte. Ela correu para casa de Paulo e pediu proteção. Ele respondeu que não tinha nada a ver com isso e que o problema era dela. Ela, então procurou um AMIGO. Este foi com ela até a ponte, mas se acovardou diante do bandido e não teve coragem de enfrentá-lo.
Resolveram procurar o BARQUEIRO, mais para baixo do rio. Este aceitou levá-la por R$ 200,00, mas nenhum dos dois tinha dinheiro. Insistiram e imploraram, mas o barqueiro foi irredutível. Aí voltaram para a ponte e o bandido matou Maria.
Colocar as seis personagens em ordem decrescente de culpa, isto é, coloque o número 1como o maior responsável pelo o que ocorreu.
Minha opinião____________Opinião do grupo
1-____________________ 1-____________________
2-___________________ 2-____________________
3-___________________ 3-____________________
4-___________________ 4-____________________
5-___________________ 5-____________________
6-___________________ 6-____________________
UAB - Universidade Aberta do Brasil =__________________= UEPA - Universidade do Estado do Pará
28 de out. de 2010
22 de out. de 2010
Análise do Discurso

Bem-vindo aos estudos de Análise do Discurso!
Esta disciplina é basilar do curso de licenciatura em Letras ofertado pela UEPA-EaD. Com ela você irá tornar-se apto ao exercício de analisar discursos com os quais você convive cotidianamente, atividade fundamental, para a sedimentação e a socialização do conhecimento.
Nosso compromisso, em consonância com os da disciplina, é capacitá-lo, na condição de universitário e futuro docente, na dinâmica das questões linguísticas sob o enfoque de que a língua é um organismo vivo em permanente mudança, e em relação direta com a sociedade que a utiliza. Pelo uso da linguagem, escolhemos as palavras certas para cada texto produzido, nos comunicamos, trocamos opiniões, temos acesso a informações, analisamos os discursos e produzimos cultura.
No término da disciplina, você deverá estar apto na compreensão das diversas maneiras de manifestação da ideologia; bem como ser capaz de identificar as principais correntes de pensamento de Marx e Althusser, de refletir sobre a crítica das implicações positivas e negativas para o desenvolvimento da formação da sociedade por intermédio da ideologia, definir conceitos de cada representação referente à ideologia e compreender os diferentes posicionamentos nas discussões atuais a partir das correntes históricas da Ideologia.
Ao final de cada seção, contida neste material, serão propostas atividades com a finalidade de rever o conteúdo e aprofundar os tópicos apresentados.
Esperamos que você consiga, facilmente, vencer o desafio que tem pela frente: a formação de um ser humano atuante e crítico, que se constrói, sobretudo, por meio das linguagens que o cercam.
Bom estudo e bom trabalho!
Conte sempre conosco!
Prof.Msc. Jair Alcindo Lobo de Melo
Prof. Esp. Maria de Nazaré Luna de Sousa
Prof. Esp. Mara Sílvia Jucá Acácio
8 de out. de 2010
Gênero lírico

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
GÊNEROS LITERÁRIOS
PROFESSORA ISABEL SOUZA
BELÉM – PARÁ
A palavra lírico deriva de lira, instrumento musical usado pelos antigos gregos (a.C) para acompanhar as recitações da época. Assim a palavra lírica era empregada à canção entoada ao som da lira. Essa união entre verso e música fez com que o ritmo fosse a característica marcante da obra lírica. Na Idade Média, a lira foi substituída por instrumentos como a viola, o alaúde, etc. Por volta do século XV ocorreu a separação entre verso e o acompanhamento musical. Portanto, o texto lírico deixou de ser cantado para ser lido ou declamado. A musicalidade, o ritmo, a sonoridade passaram a ser trabalhados no interior da própria linguagem.
A poesia passou a apresentar uma estrutura que garantisse a marca da musicalidade no texto poético. A partir daí, a metrificação (medidas de um verso definidas pelo número de sílabas poéticas), o ritmo, foi valorizada, como também o ritmo das palavras, a divisão das estrofes, a rima, a combinação de palavras passaram a ser intensamente cultivados pelos poetas. Para atingir o pretendido, o aspecto formal ganhou relevância e o poema ganhou forma fixa. Dentre as poesias de forma fixa, a que resistiu até os dias de hoje foi o soneto (pequeno som): composição poética de 14 versos distribuídos em dois quartetos e dois tercetos.
Eu/ que/ro a/mar/, a/mar/ per/di/da/men/te
Amar só por amar: aqui...além...
Mais este e aquele, o outro e toda gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente.
Há uma primavera em cada vida
É preciso cantá-la assim florida.
Pois se Deus nos deu voz, foi para cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder ... Pra me encontrar...
(Florbela Espanca)
Pertencerá à lírica todo poema de extensão menor, na medida em que nele não se cristalizem personagens nítidos e que, ao contrário, uma voz central – quase sempre um “Eu” – nele exprimir seu próprio estado de alma. (ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. S.Paulo, Burutti, 1995. p. 5.)
Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(MORAES, Vinicius de. In: Antologia poética.
Rio de Janeiro, J. Olympio. p. 77.)
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