22 de dez. de 2010

Receita de ano novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond Andrade

19 de dez. de 2010

Quem Somos?






Somos uma turma de Licenciatura em Letras, 2010, da Universidade Aberta do Brasil (UAB) amparada pela Universidade do Estado do Pará (UEPA,Pólo Bragança-PA.

26 de nov. de 2010

Atividades Práticas de Docência I


CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CURSO DE LETRAS A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:ATIVIDADES PRÁTICAS DE DOCÊNCIA I


PLANEJAMENTO DAS UNIDADES I E II


PROFESSOR FORMADOR:

JOSÉ DENIS DE OLIVEIRA BEZERRA


OBJETIVOS:

Conhecer o processo de desenvolvimento da linguagem;
Compreender as diferentes concepções da linguagem;
Reconhecer os diferentes tipos de ensino relacionando-os às noções de
linguagem;
Compreender os conceitos de competências e habilidades;
Conhecer os objetivos da língua materna.

AÇÕES

1. Apresentação e discussão sobre o conceito da disciplina

2. Tópicos a serem trabalhados
O processo de desenvolvimento da linguagem
Linguagem e língua: concepções
Desempenho e competência
Tipos e objetivos do ensino da língua portuguesa
Roteiro de entrevista-observação
Estrutura do relatório


3. Atividades presenciais

Unidade I (ATIVIDADE 01, p. 16)
Unidade II (ATIVIDADE 02)

4. Atividade a distância

Entrevista com dois professores de turmas por você escolhidas e a
observação do desempenho dos mesmos ao desenvolverem o ensino de
língua portuguesa. (10,0pts)
Entreviste um (1) professor, em cada unidade escolar escolhida sobre o
fazer pedagógico deles em relação ao ensino de literatura e leitura. Para
tal, construa um roteiro para a entrevista. As ações como na primeira
atividade a distância, deverão ser realizadas em duas unidades escolares,
uma pertencente à rede pública e outra, à rede privada de ensino e, seus
resultados deverão constar em um relatório a ser enviado, no prazo
determinado, para os professores formadores/tutores a distância para a
devida avaliação.(10,0 pts)


5. Avaliação

Elaboração de relatórios.


6. Prazo para postagem das atividades à distância
1ª avaliação – até o dia 03-12
2ª avaliação – até dia 17-12

8 de nov. de 2010

A Raposa e as Uvas


Uma raposa entrou faminta num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras,cujos cachos se penduravam, muito alto,em cima de sua cabeça. A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:

_ Estão verdes!


MORAL: Assim também, algumas pessoas, não conseguindo realizar seus negócios por incapacidade, acusam as circunstâncias.

(Esopo)


Outra versão da Fábula A Raposa e as Uvas

De repente a raposa, esfomeada e gulosa, fome de quatro dias e gula de todos os tempos, saiu do areal do deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral que descia por um precipício a perder de vista. Olhou e viu, além de tudo, à altura de um salto, cachos de uvas maravilhosos, uvas grandes, tentadoras. Armou o salto, retesou o corpo, saltou, o focinho passou a um palmo das uvas. Caiu, tentou de novo, não conseguiu. Descansou, encolheu mais o corpo, deu tudo que tinha, não conseguiu nem roçar as uvas gordas e redondas. Desistiu, dizendo entre dentes, com raiva: "Ah, também, não tem importância. Estão muito verdes." E foi descendo, com cuidado, quando viu à sua frente uma pedra enorme. Com esforço empurrou a pedra até o local em que estavam os cachos de uva, trepou na pedra, perigosamente, pois o terreno era irregular e havia o risco de despencar, esticou a pata e. . . Conseguiu ! Com avidez colocou na boca quase o cacho inteiro. E cuspiu. Realmente as uvas estavam muito verdes!

MORAL: A FRUSTRAÇÃO É UMA FORMA DE JULGAMENTO TÃO BOA COMO QUALQUER OUTRA

(Millôr Fernandes)

1 de nov. de 2010

Fábula da convivência

Há milhões de anos, durante uma era glacial, quando parte de nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais, não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições.
Foi, então, que uma grande quantidade de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...
Mas essa não foi a melhor solução! Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos e dores uns nos outros.
Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar o silêncio!
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor!
É fácil conviver com pessoas, difícil é formar uma equipe!

(Autor desconhecido)

28 de out. de 2010

O Caso da Ponte

Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciência Social e Educação

Profª: Heloisa Luna

JOÃO era casado com MARIA e se amavam.

Depois de certo tempo, João começou a chegar cada vez mais tarde em sua casa. MARIA se sentiu muito abandonada e procurou PAULO, que morava do outro lado da ponte. Acabaram amantes e MARIA voltava para casa sempre antes do marido chegar.

Um dia, quando voltava, encontrou um BANDIDO atacando as pessoas que passavam na ponte. Ela correu para casa de Paulo e pediu proteção. Ele respondeu que não tinha nada a ver com isso e que o problema era dela. Ela, então procurou um AMIGO. Este foi com ela até a ponte, mas se acovardou diante do bandido e não teve coragem de enfrentá-lo.

Resolveram procurar o BARQUEIRO, mais para baixo do rio. Este aceitou levá-la por R$ 200,00, mas nenhum dos dois tinha dinheiro. Insistiram e imploraram, mas o barqueiro foi irredutível. Aí voltaram para a ponte e o bandido matou Maria.


Colocar as seis personagens em ordem decrescente de culpa, isto é, coloque o número 1como o maior responsável pelo o que ocorreu.


Minha opinião____________Opinião do grupo
1-____________________ 1-____________________
2-___________________ 2-____________________
3-___________________ 3-____________________
4-___________________ 4-____________________
5-___________________ 5-____________________
6-___________________ 6-____________________

22 de out. de 2010

Análise do Discurso


Bem-vindo aos estudos de Análise do Discurso!

Esta disciplina é basilar do curso de licenciatura em Letras ofertado pela UEPA-EaD. Com ela você irá tornar-se apto ao exercício de analisar discursos com os quais você convive cotidianamente, atividade fundamental, para a sedimentação e a socialização do conhecimento.

Nosso compromisso, em consonância com os da disciplina, é capacitá-lo, na condição de universitário e futuro docente, na dinâmica das questões linguísticas sob o enfoque de que a língua é um organismo vivo em permanente mudança, e em relação direta com a sociedade que a utiliza. Pelo uso da linguagem, escolhemos as palavras certas para cada texto produzido, nos comunicamos, trocamos opiniões, temos acesso a informações, analisamos os discursos e produzimos cultura.

No término da disciplina, você deverá estar apto na compreensão das diversas maneiras de manifestação da ideologia; bem como ser capaz de identificar as principais correntes de pensamento de Marx e Althusser, de refletir sobre a crítica das implicações positivas e negativas para o desenvolvimento da formação da sociedade por intermédio da ideologia, definir conceitos de cada representação referente à ideologia e compreender os diferentes posicionamentos nas discussões atuais a partir das correntes históricas da Ideologia.

Ao final de cada seção, contida neste material, serão propostas atividades com a finalidade de rever o conteúdo e aprofundar os tópicos apresentados.

Esperamos que você consiga, facilmente, vencer o desafio que tem pela frente: a formação de um ser humano atuante e crítico, que se constrói, sobretudo, por meio das linguagens que o cercam.

Bom estudo e bom trabalho!

Conte sempre conosco!

Prof.Msc. Jair Alcindo Lobo de Melo
Prof. Esp. Maria de Nazaré Luna de Sousa
Prof. Esp. Mara Sílvia Jucá Acácio

8 de out. de 2010

Gênero lírico


UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
GÊNEROS LITERÁRIOS
PROFESSORA ISABEL SOUZA
BELÉM – PARÁ

A palavra lírico deriva de lira, instrumento musical usado pelos antigos gregos (a.C) para acompanhar as recitações da época. Assim a palavra lírica era empregada à canção entoada ao som da lira. Essa união entre verso e música fez com que o ritmo fosse a característica marcante da obra lírica. Na Idade Média, a lira foi substituída por instrumentos como a viola, o alaúde, etc. Por volta do século XV ocorreu a separação entre verso e o acompanhamento musical. Portanto, o texto lírico deixou de ser cantado para ser lido ou declamado. A musicalidade, o ritmo, a sonoridade passaram a ser trabalhados no interior da própria linguagem.

A poesia passou a apresentar uma estrutura que garantisse a marca da musicalidade no texto poético. A partir daí, a metrificação (medidas de um verso definidas pelo número de sílabas poéticas), o ritmo, foi valorizada, como também o ritmo das palavras, a divisão das estrofes, a rima, a combinação de palavras passaram a ser intensamente cultivados pelos poetas. Para atingir o pretendido, o aspecto formal ganhou relevância e o poema ganhou forma fixa. Dentre as poesias de forma fixa, a que resistiu até os dias de hoje foi o soneto (pequeno som): composição poética de 14 versos distribuídos em dois quartetos e dois tercetos.

Eu/ que/ro a/mar/, a/mar/ per/di/da/men/te
Amar só por amar: aqui...além...
Mais este e aquele, o outro e toda gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente.

Há uma primavera em cada vida
É preciso cantá-la assim florida.
Pois se Deus nos deu voz, foi para cantar!

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder ... Pra me encontrar...

(Florbela Espanca)

Pertencerá à lírica todo poema de extensão menor, na medida em que nele não se cristalizem personagens nítidos e que, ao contrário, uma voz central – quase sempre um “Eu” – nele exprimir seu próprio estado de alma. (ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. S.Paulo, Burutti, 1995. p. 5.)

Soneto de fidelidade


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.


E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(MORAES, Vinicius de. In: Antologia poética.
Rio de Janeiro, J. Olympio. p. 77.)

16 de set. de 2010

Conteúdo de Teoria Literária


Caro estudante!


O material que está na plataforma corresponde ao conteúdo da disciplina Teoria Literária. Nele você encontrará noções sobre os vários aspectos que norteiam um texto literário. A disciplina Teoria Literária apresenta como objetivo principal exercitar a reflexão e apurar a sensibilidade do leitor no que concerne a análise e ao inter-relacionamento forma/conteúdo da linguagem literária com as múltiplas formas de expressão artística. Ao fim de cada unidade você vai encontrar um conjunto de atividades que fazem uma espécie de síntese de tudo o que foi dito. Não desista frente a alguma dificuldade aparentemente impossível de ser transposta. Lembre-se que as grandes conquistas foram fruto de paciência e concentração. Boa sorte nesta sua nova empreitada. Caminharemos juntos para a concretização de seus objetivos.

Os Autores.

20 de jul. de 2010

Amor é Fogo que Arde


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Luís de Camões

Amazônidas Bragantinos


Nada contra os valores e culturas de outras cidades; muito pelo contrário, se possível fosse, deveríamos conhecê-las todas. No entanto, temos que primeiro conhecer, exaltar e gostar das coisas que a nossa portentosa Amazônia nos proporciona, especificamente, Bragança, localizado no Norte do Estado do Pará.
Devemos não só apreciar as variedades bragantinas, mas difundir as qualidades e valores de nossos alimentos, representados pelos inigualáveis frutos, peixes, mariscos, carnes, etc. Além disso, as nossas “especiarias” como o açaí, a bacaba, o tucumã, o bacuri, o cupuaçu, a pupunha, o piquiá, o coco “geladinho”, o caju e o agiru da nossa praia de Ajuruteua, a mandioca, esta nos oferecendo a substancial farinha (de diversos tipos subprodutos como o tucupi, a croeira e o povilho). E ainda, o tacacá, a mandicoeira e o pato no tucupi.
Bragança é uma cidade festiva por natureza. No decorrer do ano temos varias comemorações marcantes, tanto para o povo da terra, como para os turistas.
No mês de fevereiro é o período de trocarmos de identidade e cairmos na folia sozinho ou nos blocos “Só vai quem quer e como pode, “Urubu cheiroso, etc.
Em julho podemos contemplar a beleza litorânea e os concursos das garotas mais lindas do lugar, sem deixar de tomar sol e banho na Praia de Ajuruteua.
Setembro é o mês da Semana da Pátria, onde todas as Escolas se mobilizam para os alunos participem dos Jogos Internos. Também as empresas, clubes, grupos não ficam de fora , pois se organizam para participar dos Jogos Externos.
O mês de novembro é marcado pela fé. Tempo que fazemos e pagamos as nossas promessas no Círio de Nossa Senhora de Nazaré.
Em dezembro vestimos a nossa roupa de marujo (a) para homenageamos o glorioso São Benedito e para dançarmos o retumbão, o xote, o chorado, etc.
Vamos reconhecer e valorizar a nossa beleza bragantinha, porque o mundo sempre esteve de “olho” na gente, e muitos dariam tudo para estar em nossos lugares.

Antonio Gomes-Baseado no texto de João Augusto de Oliveira “Somos Amazônidas”.

16 de jul. de 2010

Pólo Bragança




Mantenedor do Pólo

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRAGANCA
Tel. Comerciais: (91) 3425-2977 , (91) 3425-2028
E-mails Comerciais: pmbsemed@eletronet.com.br
prefeitura@braganca.pa.gov.br

Coordenador do Pólo
Nome: Maria de Fátima Santos Abdon Andrade
Tel. comerciais: (91) 3425-3450

Endereço do Pólo

Logradouro: RUA D. PEDRO II. Nº: 348
Bairro: CEREJA
Complemento: Próximo A PRAÇA DANIEL BERG
CEP: 68600000
Município: BRAGANCA-PA

Telefone: (91) 3425-3450
Celular: (91) 8249-4141
E-mail: aries03@bol.com.br